Deitado esperando o tempo passar. De vagar como de costume.
Deitado esperando o bom tempo chegar.
Me enterrando em versos censurados.
Me contento com essa vitrola. Que pra variar, não para de tocar.
Hoje o dia não passa, só passa desgraça e não tem ninguém que faça essa angustia sumir
Canta baixinho.
Chora de rir.
Ri de tanto chorar.
Ouço o vento voar.
O vento elétrico tem um barulho chato.
O vento elétrico tem um barulho chato.
Prefiro o vento do mato, que me faz viajar junto às folhas caídas ao chão.
Tanto tempo passou e eu estou aqui.
Deitado nas folhas da laranjeira marrom.
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