domingo, 14 de abril de 2013

O mundo me cospe novamente.

Aquele velho domingo gelado de abril.
Como todos os outros domingos.
Como todos os outros dias.
Como um dia qualquer, desses que você enlouquece.
O dia da paródia.
Como um dia qualquer, desses que você não dorme, não come, não pensa, não vive.
O dia do deboche.
Como um dia casual de outono.
O dia do escárnio.
Continuo caminhando...
Nada mais me satisfaz.
As plantas estão mortas.
Mas isso não é pra ser uma carta,
é só minha caneta criando vida e
caminhando.
Caminhando sob a folha branquinha,
enquanto eu aqui da varanda observo pessoas desconhecidas se atropelarem para não perderem o trem das seis.



1 comentários:

Anônimo disse...

Você nunca recebe um fardo maior do que pode carregar!

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